Pelo Reino de Navarra

Nascedero de Urederra


O Nascedro de Urederra localizado no Parque Natural de Urbasa é ponto de paragem a não perder, na visita por Navarra.

É uma volta de aproximadamente 2 horas que se desenvolve por bosque denso e que as lagoas de azul turquesa surpreendem pela intensidade da cor. 








 É necessário reservar antecipadamente lugar de estacionamento. Desconhecíamos, mas tivemos a sorte da boa vontade da vigilante do parque . Vantagens do final de verão. 


Balcón de Pilatos


Também no Parque Natural de Urbasa, neste ponto é possível ter uma vista imperssionate de todo o vale. 






América do Sul - Bolívia - Salar do Uyuni

De Lima a San Pedro de Atacama - III

O Salar... Como descrever o Salar? Por muitas palavras, por muitos adjetivos, será sempre impossível de descrever o que sentimos ao ver aquela planície branca. Com 10 582 km2   é o maior deserto salgado do mundo e o que nos transmite é algo mágico que, nos transcende e nos deixa num fascínio que nos faz estar num permanente contemplar do horizonte.









A época das chuvas já devia ter terminado em março, mas tal como se passa no resto do mundo, a meteorologia já não é previsível e as chuvas ainda estiveram presentes em abril. Os extremos o Salar estavam numa mescla de água e sal o que dava um efeito contrastante com o restante. Todo o percurso transmite-nos uma sensação de exploração e uma vontade de seguir em frente, mas sem direção definida.


No Salar a vegetação é dominada por cactos gigantes (Echinopsis atacamensis pasacanaEchinopsis tarijensis, etc.). Eles crescem aproximadamente 1 centímetro por ano. A altura de alguns é imponente e ao imaginarmos a sua idade, maior imponência ganham. 











A 3 656 metros de altitude, o Salar é o único ponto natural brilhante que pode ser visto do espaço. 
Visto no local, é um ponto brilhante que fica na nossa memória para sempre. 

América do Sul - Bolívia - Death Road

De Lima a San Pedro de Atacama - II

Depois de Puno, o destino era a Bolívia. Pela fronteira de Copacabana seguimos diretos para La Paz. A dimensão da cidade e todos os recantos merecem uma visita tranquila que teve de ficar pna agenda. Aqui o objetivo era fazer o down hill da Death Road. Um estrada que fazia parte do imaginário e era a oportunidade de a ver e sentir.
A Death Road ( também conhecida por Coroico Road  ou The North Yugas Road) tem 62km e descê-la em bicicleta pode parecer missão difícil, mas é acessível mesmo a quem não seja grande adepto do down hill. As Yungas , em área de selva sub-tropical, é um cenário indescritível e a descida é uma explosão de emoções. A não perder , sem dúvida. 







Existem várias empresas a oferecer esta aventura , aqui a escolha foi para a X-Treme - Down Hill e nada a apontar. 

A viajem pela Bolívia continua, agora com destino ao Salar do Uyuni.


América do Sul - Perú - O inicio da aventura


De Lima a San Pedro de Atacama I

Viagem que dificilmente sairá da memória. Viagem que deixa claro que a América do Sul é um mundo com muito para ser descoberto. Há algo de mágico por aquelas paragens. 

Chegamos a Lima e seguimos direto para visita às ilhas Palomino, onde não só é possível ver Leões Marinhos, como também é possível nadar com eles.
Nadar com os Leões Marinhos, só para os corajosos que consigam estar dentro de água em short de neoprene com uma temperatura de água com um máximo de 14ºc. 
Vale a pena a visita, mas se possível com um fato de neoprene integral e de preferencia com um mínimo de 5mm. 

Ilhas Palomino


Seguimos depois para Paracas. De Lima para Paracas fomos de autocarro. Cruz del Sur, que viria a ser nossa companhia de eleição. Para chegar ao terminal iniciamos a nossa aventura de viajar nos kombis. Atravessar a cidade de Lima numa kombi, é, sem dúvida, algo a não perder.  

Em Paracas o nosso objetivo era visitar as ilhas Ballestras. Valeu a pena esta aposta. Aves, pinguins e lobos marinhos. Uma comunidade e uma envolvente em harmonia e num enquadramento perfeito.



Candelabra





Parque de Paracas

Seguimos para Ica - Deserto de Huacachina.
Acordar num oásis rodeado de dunas de areia gigantes foi uma surpresa indescritível. Por alí, além do passeio de buggy nas dunas, há a possibilidade experimentar deslizar pelas dunas numa prancha de madeira - sand board. Para quem queira ter a sensação de esquiar em areia, há algumas empresas que também oferecem a possibilidade de aluguer de skis. 




Seguimos depois para Cusco e de Cusco para Ollantaytambo.

Depois de muito pensarmos, contabilizarmos tempo e dinheiro, finalmente decidimos como visitar Machu Picchu. O preço de comboio de Ollantaytambo para Aguas calientes , varia de acordo com o horário. O mínimo que tínhamos conseguido tinha sido de $100 por pessoa. Achamos um valor absurdo e optamos pela opção da hidroelétrica. Transporte numa van, duas horas de caminhada e o orçamento baixou drasticamente.



 Para rentabilizar melhor o tempo, optámos por subir de autocarro e descer pelo caminho pedonal. 


Machu Picchu não surpreendeu. É o ponto negativo dos locais muito divulgados. Muito turístico, entrada cara e sinceramente foi bom pelo simbolismo do sitio, pouco mais.

Voltamos a Cusco e seguimos para a Rainbow Mountain. Há várias empresas com guias para esta ascensão. Como se tratava um cume com 5200m, consideramos que seria mais seguro seguirmos com guia. Embora já comece a ser um pouco turístico, vale a pena pois tanto o caminho como a imagem de cume são fascinantes.






O destino que se seguiu foi Puno, onde muitas são as ofertas para as visitas turísticas para a ilhas de Uros.




Optamos por visitar a ilha de Amantani, onde poderíamos chegar e visitar sem ser pelos meios turísticos.
Valeu a visita pelo que foi vivido pelo caminho. O transporte foram as kombis que são utilizadas por locais como meio de transporte para o trabalho. Era dia de festa em Capachica. Na kombi iam entrando verdadeiros postais ilustrados de uma vivência própria e em dia festivo.


Para a ilha, a ida é em lancha local que sai e regressa a Chifon. A ilha é realmente genuína, mas não é flutuante! A nossa primeira busca foi pela parte de "totora", mas nada. Esclarecidos que por ali só mesmo a ilha vulcânica, aproveitamos para a conhecer. O turismo que ali chega passa geralmente uma noite com uma família local, numa "experiência" vivencial. Percebemos que são poucos os que fazem o que fizemos, visitar os dois templos, que ficam nos pontos mais altos, dar uma volta pela zona portuária e seguir. Quem ali vai, fica para conviver com as ditas famílias que até preparam uma festa com trajes e dança incluídos. Resumindo, até a genuína já esta preparada para os turistas que querem ver o genuíno! Valeu a pena pela vista do ponto mais alto, junto ao templo de Pachamama. Uma vista do Lago Tititaca que não se deve ter de muitos mais pontos.




Regressamos no mesmo dia a Puno com a ideia de que não poderíamos ir embora sem visitar Uros. Depois de algum estudo, optamos por uma visita em kayak. Sem os grupos de turistas e com a possibilidade de ver como eram as flutuantes.  Valeu a pena a alternativa. Andar de kayak no Lago Titicaca  é uma experiência a não esquecer, muito embora esteja tudo muito preparado para receber os turistas e se perceber perfeitamente que fazem de conta que ali vivem. Mesmo que assim  vale a pena a vista. 







Deixamos o Perú. Atravessamos para a Bolívia em direção a La Paz. 

Lavaderos de La Reina - Güejar Sierra




Com o principio do degelo há um espetáculo, no Parque Nacional da Serra Nevada,  a não perder. Dependendo dos anos, entre Abril e Junho, no circo formado Picón de Jerez, Puntal de los Cuartos e Tajos Negros de Covatillas, pelo vale onde nasce o rio Maitena, são várias as "esculturas" que a água forma por entre a neve. 


Trilho de Acesso



Inicio do Trilho - O cenário dos três gigantes Alcazaba; Mulhacén e Veleta


Refugio Peña Partida (2480m)


Lavaderos de La Reina ( 2750m)














Trilho de Regresso

Seguir:
Estrada em Güejar Sierra; Pico Papeles (2424m); Refugio Peña Partida (2480); Caminho que segue por detrás do refugio ; Lavaderos (2750m)

Midi D´Ossau - Ascensão

Emblemático pico dos Pirineus Franceses, que muito embora não chegue aos 3000m de altitude ( (2884m), marca pela sua imponência que se destaca num cenário de colos e vales.
A ascensão, pela rota normal, é feita, em algumas zonas, com recurso a passos de escalada de grau II, II+, em que se podem encontrar alguns apoios artificiais (cavilhas de ferro).
No trajeto há que passar por três chaminés, sendo o caminho fácil de seguir quando há boa visibilidade, pois as mariolas e outro tipo de sinalizações vão deixando claro o trilho a ser seguido, no qual existem algumas zonas aéreas e um pouco expostas. Em situações de má visibilidade, frequentes devido ao nevoeiro e nuvens que cercam a montanha, o trajeto poder-se-à tornar verdadeiramente labiríntico.
A descida pode ser feita por zonas de rapel, tendo de haver atenção para a identificação do caminho que nos leva até aos pontos de amarração.


Primeira Chaminé




Pico Midi D´Ossau - 2.884m 

Pirineus Atlânticos


Cume Midi D´Ossau








Trilho a seguir:
Parque de estacionamento de Aneou; Refugio de Pombie; Colo de Suzon

América do Sul - Perú - O inicio da aventura

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