América do Sul - Perú - O inicio da aventura
De Lima a San Pedro de Atacama I
Viagem que dificilmente sairá da memória. Viagem que deixa claro que a América do Sul é um mundo com muito para ser descoberto. Há
algo de mágico por aquelas paragens.
Chegamos a Lima e seguimos direto para visita às ilhas Palomino, onde não só é possível ver
Leões Marinhos, como também é possível nadar com eles.
Nadar com os Leões Marinhos, só para os corajosos que
consigam estar dentro de água em short de neoprene com uma temperatura de água
com um máximo de 14ºc.
Vale a pena a visita, mas se possível com um fato de neoprene
integral e de preferencia com um mínimo de 5mm.
Ilhas Palomino
Seguimos depois para Paracas. De Lima para Paracas
fomos de autocarro. Cruz del Sur, que viria a ser nossa companhia de eleição.
Para chegar ao terminal iniciamos a nossa aventura de viajar nos kombis.
Atravessar a cidade de Lima numa kombi, é, sem dúvida, algo a não perder.
Em Paracas o nosso objetivo era visitar as ilhas
Ballestras. Valeu a pena esta aposta. Aves, pinguins e lobos marinhos. Uma
comunidade e uma envolvente em harmonia e num enquadramento perfeito.
Candelabra
Parque de Paracas
Seguimos para Ica - Deserto de Huacachina.
Acordar num oásis rodeado de dunas de areia gigantes
foi uma surpresa indescritível. Por alí, além do passeio de buggy nas dunas, há a possibilidade experimentar deslizar pelas dunas numa prancha de madeira - sand board. Para quem queira ter a sensação de esquiar em areia, há algumas empresas que também oferecem a possibilidade de aluguer de skis.
Seguimos depois para Cusco e de Cusco para
Ollantaytambo.
Depois de muito
pensarmos, contabilizarmos tempo e dinheiro, finalmente decidimos como visitar
Machu Picchu. O preço de comboio de Ollantaytambo para Aguas calientes , varia
de acordo com o horário. O mínimo que tínhamos conseguido tinha sido de $100
por pessoa. Achamos um valor absurdo e optamos pela opção da hidroelétrica. Transporte
numa van, duas horas de caminhada e o orçamento baixou drasticamente.
Para rentabilizar melhor o tempo, optámos por subir de autocarro e descer pelo caminho pedonal.
Machu Picchu não surpreendeu. É o ponto negativo dos
locais muito divulgados. Muito turístico, entrada cara e sinceramente foi bom
pelo simbolismo do sitio, pouco mais.
Voltamos a Cusco e seguimos para a Rainbow Mountain. Há várias empresas com guias para esta ascensão. Como se tratava um cume com 5200m, consideramos que seria mais seguro seguirmos com guia. Embora já comece a ser um pouco turístico, vale a pena pois tanto o caminho como a imagem de cume são fascinantes.
O destino que se seguiu foi Puno, onde muitas são as ofertas para as visitas turísticas para a ilhas de Uros.
Optamos por visitar a ilha de Amantani, onde poderíamos chegar e visitar
sem ser pelos meios turísticos.
Valeu a visita pelo que foi vivido pelo caminho. O
transporte foram as kombis que são utilizadas por locais como meio de transporte
para o trabalho. Era dia de festa em Capachica. Na kombi iam entrando
verdadeiros postais ilustrados de uma vivência própria e em dia festivo.
Para a ilha, a ida é em lancha local que sai e
regressa a Chifon. A ilha é realmente genuína, mas não é flutuante! A nossa
primeira busca foi pela parte de "totora", mas nada. Esclarecidos que
por ali só mesmo a ilha vulcânica, aproveitamos para a conhecer. O turismo que
ali chega passa geralmente uma noite com uma família local, numa
"experiência" vivencial. Percebemos que são poucos os que fazem o que
fizemos, visitar os dois templos, que ficam nos pontos mais altos, dar uma
volta pela zona portuária e seguir. Quem ali vai, fica para conviver com as
ditas famílias que até preparam uma festa com trajes e dança incluídos. Resumindo,
até a genuína já esta preparada para os turistas que querem ver o genuíno!
Valeu a pena pela vista do ponto mais alto, junto ao templo de Pachamama. Uma
vista do Lago Tititaca que não se deve ter de muitos mais pontos.
Regressamos no mesmo dia a Puno com a ideia de que não
poderíamos ir embora sem visitar Uros. Depois de algum estudo, optamos por uma
visita em kayak. Sem os grupos de turistas e com a possibilidade de ver como
eram as flutuantes. Valeu a pena a
alternativa. Andar de kayak no Lago Titicaca é uma experiência a não
esquecer, muito embora esteja tudo muito preparado para receber os turistas e se perceber
perfeitamente que fazem de conta que ali vivem. Mesmo que assim vale a pena a vista.
Deixamos o Perú. Atravessamos para a Bolívia em direção a La Paz.
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